Estou atualmente e desde janeiro no Brasil como parte de um intercâmbio com minha escola de negócios.

Tendo meus amigos planejado uma viagem ao Pantanal (uma ecorregião terrestre da América do Sul) para a qual meu cofrinho não cooperou muito, decidi ir por conta própria !

Minha primeira viagem por conta própria ao desconhecido brasileiro

Sou curioso e do tipo obstinado, mas nunca tinha ido totalmente sozinho antes , então foi a oportunidade de ter uma aventura bastante emocionante.

Passei dois dias em São Paulo, onde explorei a cidade de cima a baixo com meus pezinhos (35 km) antes de voltar para meu albergue à noite.

Até então, está tudo a correr bem, desenvolvi muito rapidamente o gosto pela “solidão”, foi divertido descobrir e fazer o que me apetece sem enfrentar os compromissos impostos pela presença de amigos.

Depois fui para o litoral vizinho ao Rio, para as praias de Búzios, Cabo Frio e Arraial do Cabo. Búzios é uma cidadezinha muito bonita, muito parecida com Saint-Tropez.

Depois de duas noites passadas por lá, peguei o ônibus para Cabo Frio, uma praia enorme junta à de Arraial do Cabo…

Então, por que não atravessá-lo a pé! 15 km depois, aqui estou em Arraial do Cabo. Fiquei lá por 3 noites (estou te escrevendo daqui a propósito, amanhã volta, cheira).

Já tinha acumulado alguns quilômetros e, fazendo as contas, me desafiei a chegar aos 100 km em 7 dias ... Então vamos explorar Arraial!

Minha caminhada de guerreiro que parece uma pista de obstáculos

No primeiro dia (ontem), caminhei no alto litoral, coloquei minha mochila em uma praia de areia branca acessível por pedras e com água azul turquesa… Paraíso!

Depois de duas horas escurecendo a pílula, continuei minha exploração.

Eu estava seguindo trilhas de caminhada no Google Maps (nem sempre muito bem conservadas em termos de arbustos, mas voltarei a elas) e encontrei uma estrada de terra no alto, de frente para o mar e portanto vazia embaixo.

Mas corajoso como sou, continuei minha jornada mais abaixo, entre as rochas. Estava ficando cada vez menos transitável até que milagrosamente tropecei em algumas escadas que levavam a uma casa.

Salvou! Ou quase ...

Chegando ao topo, muito feliz por ter encontrado uma estrada asfaltada, me encontro diante de um grande portão fechado com arame farpado ao redor.

Peguei minha toalha, que coloquei no arame farpado para proteger as nádegas em caso de escorregão, e subi neste famoso portal.

Eu me senti um guerreiro (ou um ladrão, como você quiser )!

Consegui então chegar ao meu albergue… Antes de atacar O dia (hoje) que ficará gravado em mim!

Como quase me perdi nos pampas brasileiros

Tendo caminhado por um pedaço do Arraial na véspera, queria me aventurar para ver o outro pedaço. O início da minha caminhada foi idílico por 2 horas.

Estou em uma pequena estrada de terra alta, com vista panorâmica para o mar. Eu até encontrei alguns cavalos bonitos no meu caminho.

Chego ao primeiro ponto da península, estou sozinho sobre as rochas, e para variar desfruto livre (e ingenuamente) desta paisagem e deste sol na minha pele ...

Antes de acabar como um lagostim, retomo minha jornada para continuar meu passeio (indicado pelo meu querido Google Maps em linhas pontilhadas).

Quanto mais avanço, mais difícil se torna o caminho, mas fico tranquilo ao cruzar o esterco dos nossos amigos cavalos. Se eles conseguiram passar por isso, então eu deveria chegar lá também!

Continuo, o caminho fica mais fácil, até encontro uma estrada asfaltada que me tranquiliza, e continuo a exploração ... Até afundar nesta selva cheia de ramos de tenros espinhos.

Fica muito difícil, principalmente com meu visual ingênuo de turista: shorts e chinelos!

Estou pois perdido, nas profundezas deste pincel, avanço a passo de formigas não sei onde ... DURANTE TRÊS HORAS, acompanhado pelos meus amigos as cobras e as formigas que me dão beijos mordedores nos pés.

Olho para o relógio: 3 da tarde, coragem, ainda tenho três horas antes de escurecer. Notando que não irei a lugar nenhum pela floresta, decido, com a ajuda do som da água, encontrar o litoral.

Talvez o caminho sobre as rochas fosse mais fácil? Pelo menos estarei visível para os barcos.

O fim da minha aventura perigosa na natureza

Consigo chegar à costa e às rochas, fico feliz por poder pôr a cabeça para fora e respirar este ar fresco e suave pela minha pele ferida.

Vejo ao longe um barco turístico: ufa, sempre posso gritar se for preciso!

Mas ainda não, já que ainda tenho meu desafio em mente (100 km a pé), e vejo que as pedras ainda são transitáveis. Portanto, continuo minha jornada com alegria, mas não irei até o fim sozinho.

Um Zodíaco acaba se aproximando de mim para me oferecer sua ajuda.

Aventureiro como sou, primeiro recuso a oferta porque acho que estou me saindo muito bem ...

O motorista insiste que fica perigoso mais tarde, e entendo pelo seu olhar perplexo que talvez eu devesse ter um momento de lucidez e aceitar sua oferta.

Ou entro no barco, basicamente muito feliz por encontrar um pouco de segurança. Fui então trazido ao porto, ainda tonto com o que acabara de suportar e passar.

Aí, minha história termina aí, a menos que amanhã de manhã antes de sair eu decida jogar contra Indiana Jones novamente ...

Em todo caso, saio cheio de vida e orgulhoso desta semana sozinho!

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