Se você é uma das pessoas maravilhosas que já esteve na Grosse Teuf de Mademoisell antes, certamente conhece a talentosa She Tout Court, que é a fotógrafa regular.
Se você nunca esteve em Grosse Teuf, ou não conhece Ela, isso não o impede de ser maravilhoso, mas deixe-me dizer, você está perdendo.
Porque ela entrou no jogo do YouTube e criou What the what? que fala do feminismo, na cor, na gentileza e no bom humor !
Essa é a demanda do povo?
Retratos pop coloridos
Cor. Cor. Cor. Se você não sabe que ela é a pata do fotógrafo, deixe-me colocá-la no banho agora.
Ei, sim, vários membros da equipe editorial de Mademoisell passaram por ela!
Ela tem 26 anos, é estudante de mestrado em educação de imagem e fotógrafa de retratos.
Ela também é vice-presidente da associação Les Internettes, uma associação bacana que incentiva os criadores de vídeos na web e sobre a qual falamos com você inúmeras vezes no mademoisell!
Além de tudo isso, ela é apaixonada pela cultura web e tem um blog chamado Shetoutcourt, do qual complementa seu canal de mesmo nome no Youtube.
Instagram é sua rede social favorita e se você der uma olhada em sua conta, você pode encorajá-la em seu desafio 2021: fazer um autorretrato por semana em um de seus complexos ou algo que a defina.
“Comecei a fotografar há pouco mais de dez anos. No início eu procurava principalmente tirar fotos dos meus amigos, para testar e porque essa disciplina me atraía.
Sempre gostei muito de fantasias e maquiagem e estava procurando criar cenas antes de ramificar em retratos.
Acho que desde o início sempre quis fazer disso meu trabalho. Mas não me atrevi muito a admitir para mim mesma, porque tinha muito medo da precariedade do ambiente que é difícil esquecer .
Hoje, fotografia é meu trabalho de estudante e é muito legal poder fazer algo que você ama para esse tipo de trabalho.
Estranhamente, meu estilo fotográfico evoluiu um pouco dependendo do meu estilo de vestido!
Quando comecei eu era um bom gótico e isso transparecia nas minhas fotos: tinha cor, mas sempre uma vibe bem dark, com um toque bem leve de fantasia.
Depois, voltei aos retratos mais clássicos quando eu mesma me desviei desse estilo. Agora minhas fotos estão super pop e coloridas, à imagem da minha personalidade.
E podemos adicionar uma boa dose de glitter e lantejoulas a isso ! "
Após o bacharelado, ela embarcou em uma preparação literária na qual ficou antes de perceber que não era para ela.
Então ela foi para o Direito, mas seu lado criativo era mais forte do que qualquer coisa:
“Eu vim a entender que tudo o que eu fiz, eu tinha que fazer algo relacionado à arte ou à cultura da web.
Eu finalmente abri meu próprio negócio há mais de um ano para que pudesse ganhar algum dinheiro durante meus estudos. "
Quanto à sua inspiração, ela a tira de todas as influências pop de um garoto dos anos 90:
“Como um bom garoto dos anos 90, eu inevitavelmente mantive os efeitos posteriores daquela época!
Tenho uma grande inspiração que me vem da música dos anos 90/2000 (e é por isso que muitas vezes você pode me encontrar em Grosse Teuf ou no Bug do ano 2000).
Grande parte da minha personalidade e minha construção foram feitas graças ao P! Nk, um cantor que adoro. É graças a ela que não me perguntei ou fiz poucas perguntas sobre minha aparência quando era adolescente.
Porque ela costumava dizer em seus textos que éramos todos perfeitos como somos. E isso me salvou de cair em complexos que poderiam ter arrancado minha cabeça.
Quanto à fotografia, sempre me inspirei nas cores vibrantes de Steve McCurry ou na encenação de David Lachapelle.
Também gostei muito do trabalho de Annie Leibovitz e acompanhei de perto o que Charlotte Abramow estava fazendo em seus primeiros dias (ainda estou, aliás!).
Mas acho que o artista que mais me fascina em sua execução é Le Turk, um fotógrafo talentoso que produz pinturas reais.
Peço que vá ver o que ele faz, acho isso incrível. "
O que, o que ?! , a cartilha sobre feminismo
Ensinar com imagens é o que ela estuda no mestrado e gosta particularmente de vídeo. E é nessa pedagogia que se baseia o formato que ela criou em 8 de março de 2021 no YouTube: O que é o quê ?!
Dans le cadre de ses études, elle écrit également un mémoire sur le traitement des menstruations dans les vidéos YouTube pour comprendre comment les jeunes s’informent sur les règles grâce aux youtubeurs et youtubeuses.
Son but : légitimer la profession de vidéaste par ses recherches et montrer l’importance pédagogique que peut avoir le contenu sur le web.
Dans Qu’est-ce que quoi ?! , elle propose chaque dimanche à 12h une définition d’un mot tiré de la sphère féministe en moins de 3 minutes et avec la parole d’intervenantes pour les sujets qui ne la concernent pas directement.
Le format lui ressemble : couleurs, blagues, bienveillance. Avec en prime un décryptage utile et rapidement compréhensible :
« Je pense que ce genre de savoirs, comme tous les savoirs en fait, devrait pouvoir être facilement accessible.
Le féminisme, c’est beaucoup de livres, beaucoup d’actions et cette prise de parole passe aussi par le web où pas mal d’enjeux sont discutés et mis en avant.
Pour décrypter tout ça, il me semblait donc important d’avoir certaines bases, pour mieux comprendre les problématiques qui peuvent se poser.
Et quand on n’a vraiment aucune connaissance des milieux féministes, on peut vite se sentir largué et peut-être même se braquer si on ne comprend pas les termes.
Bien sûr, sous chacune de mes vidéos, je donne une liste de lectures pour aller plus loin, histoire de creuser le sujet si on en a envie ! »
Avant de se documenter par elle-même, via le web et des lectures, le féminisme était, comme pour beaucoup, un peu flou et abstrait pour She :
« Comme beaucoup, je dirais que le féminisme est arrivé jusqu’à mes oreilles via Internet. J’ai évidemment commencé par lire mademoisell, qui a été très formateur.
Puis peu à peu, j’ai entamé des lectures plus classiques tout en continuant vers des bouquins plus modernes. J’ai également consommé énormément de vidéos sur le sujet.
Avant ça, je comprenais mal le concept, je trouvais que ça sonnait un peu discrimination positive, comme la journée internationale de lutte pour les droits des femmes qui dans ma tête, à l’époque, était tout simplement « la journée de la femme ».
Mais c’est tout simplement parce que le sujet ne m’intéressait pas encore.
Bien entendu, je n’ai pas saisi tout le sens des mots dès le début et c’est à force de me renseigner, de voir les commentaires des gens, que j’ai fini par comprendre certaines notions. »
Finalement, on peut consommer Qu’est-ce que quoi ?! comme un outil en tant que féministe ou allié pour apprendre à expliquer ou définir des concepts.
C’est un format court et percutant qui peut prendre le relais quand on n’a plus d’énergie pour expliquer à ses proches un mot ou un débat public autour du féminisme.
Mais c’est surtout un support pratique pour se renseigner quand on met un premier pied dans cette grande sphère militante !
Dans tous les cas, peu importe quel rapport tu entretiens avec le féminisme au moment où tu lis cet article, je t’invite vivement à aller jeter un œil à la chaîne YouTube et au compte Instagram de She, et à t’y abonner pour la soutenir !
