Nem sempre é fácil para os homens imaginar o cotidiano das mulheres.
Para permitir que eles medissem a extensão do assédio nas ruas, a associação Ni Putes Ni Soumises criou um novo dispositivo para sua campanha #ANOTREPLACE.
Um homem enfrentando assédio de rua
Por um dia, Antoine, um parisiense de 23 anos, caminhou pela cidade vestido de mulher.
Maquiado, penteado, vestido de mulher, pôde vivenciar por dentro o que passam todos os dias no espaço público.
Olhares insistentes, comentários inadequados, comentários sobre o físico e propostas sexuais: o jovem tinha direito a toda a panóplia do assédio nas ruas.
Ele relata sua experiência em uma entrevista e confidencia:
“Eu costumava ter medo. "
Coloque-se no lugar das mulheres para entender
Esta experiência reflete claramente a vulnerabilidade das mulheres no espaço público e a intimidação que enfrentam.
Depois de anos de silêncio, a associação que luta contra todas as violências contra as mulheres pretende despertar a consciência diante da banalização dessas agressões.
Stéphanie Rameau, presidente do movimento desde 2021 explica:
“Embora o assédio nas ruas ainda seja uma banalidade assustadora para algumas mulheres na França, às vezes é difícil entender como pode ser cansativo e
degradante para uma mulher simplesmente andar na rua. "
Assédio, também em aplicativos de namoro
Criada com a Agência Marianne e o Publicis Conseil, essa experiência também envolveu aplicativos de namoro nos quais as mulheres também são solicitadas em excesso.
Um segundo clipe dedicado ao ciberassédio mostra o tipo de mensagens agressivas e / ou sexuais que um perfil feminino pode receber neste tipo de aplicativo.
Um chatbot no Facebook também permite que você viva a experiência por dentro.
Para se tornar um voluntário ou fazer uma doação para a associação, acesse o site Ni Putes Ni Soumises.
E você, o que achou dessa campanha de conscientização?