Nas últimas semanas, o Lady's Game atingiu o pico de audiência da Netflix.

Anya Taylor-Joy, uma atriz em ascensão

Não é à toa, porque este prestigioso programa combina casting de alto nível, bela fotografia e classicismo, o que geralmente faz o auge das plataformas SVoD.

The Lady's Game é a história de uma jovem prodígio do xadrez, que sobe na hierarquia social ao mesmo tempo que afunda no alcoolismo.

Ajudada pelos amigos, ela sobe ao topo do pequeno mundo do xadrez internacional, para enfrentar o maior jogador do mundo ...

Se as técnicas e táticas extremamente complicadas do xadrez sem dúvida deixaram a maioria dos espectadores atordoados, aquele a quem não podemos dizer que deixou ninguém indiferente enquanto brilha, é claro que é Anya Taylor-Joy.

A atriz de 24 anos, revelada ao grande público pelo filme Split, em 2021, já tem uma carreira movimentada.

A estrela em ascensão de Hollywood já se ilustrou em vinte projetos e não pretende parar por aí.

Aqui estão cinco obras a serem descobertas com aquela que logo será Furiosa em um spin-off de Mad Max inteiramente dedicado a ele.

A Bruxa, de Robert Eggers

The Witch é um filme independente dirigido por Robert Eggers cujo poder estético revela toda a ambição do cinema de gênero.

Em um ambiente de floresta sufocado pela opressão religiosa daqueles que o habitam, os preocupados heróis de A Bruxa tentam sobreviver à maldição que parece ter se abatido sobre eles.

A trama se passa em 1630, na Nova Inglaterra, onde reina a miséria social. Dois devotos, William e Katherine, estão criando seus cinco filhos de uma maneira muito piedosa à beira de uma enorme floresta.

Conforme o mais jovem desaparece, a paranóia se apodera de cada um dos personagens até que todos se enfrentem.

The Witch foi lançado em 2021 e deixou parte de seu público desconfiado, quando, ao contrário, a crítica concordou em clamar ao pequeno gênio.

Por dentro, a personagem interpretada por Anya Taylor-Joy suporta a implacabilidade da mãe com arrependimento.

A atriz dá a seu papel muito sombrio uma franqueza surpreendente, dando a sua personagem uma ambigüidade confusa.

Já em 2021, quando The Witch foi lançado, já havia ficado maravilhado com a força do jogo da atriz argentino-americana-britânica, então com apenas 19 anos.

É exatamente nesse papel que Anya começa a mostrar seu apetite por filmes de gênero, o que, claro, a faz se sentir muito bem.

O Segredo dos Marrowbones, de Sergio G. Sanchez

Quando foi lançado nos cinemas em 2021, esta pequena maravilha agridoce de Sergio G. Sanchez não tinha direito ao sucesso luminoso que foi previsto para ele.

Sergio G. Sanchez, que alguns anos antes havia mostrado todas as suas habilidades de roteiro no excelente O Orfanato, havia tentado, com o lambido O Segredo dos Marrowbones, até sua primeira realização.

E reconhecemos prontamente sua pata!

Intriga com gavetas, armadilhas e outras reviravoltas: sem dúvida, Sergio G. Sanchez sabe contar uma história e confundir seus espectadores.

Drama meio horrível, meio maravilhoso, O Segredo dos Marrowbones segue as aventuras de Jack, de 20 anos, e seus irmãos e irmãs mais novos, que, para não se separarem, decidem manter silêncio sobre a morte da mãe.

Eles agora são entregues ao seu triste destino na desolada fazenda da família.

Mas eles estão sozinhos? O mistério paira, espesso, porque parece que uma presença maliciosa ronda seu único refúgio ...

No elenco desta pepita horrível, apenas estrelas em ascensão do cinema: George MacKay (1917, Orgulho), Charlie Heaton (Coisas Estranhas), Mia Goth (Uma Cura para a Vida) e, claro, Anya Taylor-Joy.

Anya e George formam a dupla mais comovente deste filme, em última análise, mais comovente do que assustadora.

Emma, ​​de Autumn de Wilde

Se ela é a figura de proa do horrível cinema de autor, Anya Taylor-Joy tem demonstrado repetidamente sua habilidade de pular de um gênero para outro com a agilidade de uma criança.

Assim, é na pele de uma personagem muito diferente das que estava acostumada que escorregou em 2021 por ocasião do lançamento do filme Emma, ​​de Autumn de Wilde.

Emma é um clássico da literatura britânica já que é um dos romances mais famosos de Jane Austen, muitas vezes adaptado para o cinema, notadamente por Diarmuid Lawrence em 1996.

Esta é a história de Emma Woodhouse, uma jovem bem nascida que tenta fazer com que os solteiros de seu círculo de amigos encontrem sua alma gêmea.

Split and Glass, de M. Night Shyamalan

Se M. Night Shyamalan arrastou atrás de si algumas caçarolas cinematográficas, incluindo o péssimo O Último Mestre do Ar ou Fenômenos, ele conseguiu nos últimos anos restaurar sua imagem assinando dois filmes bastante aclamados.

First Split, lançado em 2021, que retratava Kevin, um homem com 23 personalidades, uma das quais representa um perigo terrível para o próprio Kevin e para o mundo. Então Glass, sua sequência direta, que explorou ainda mais a densa psicologia de seus personagens.

Uma espécie de carta de amor aos quadrinhos que encantou a escrita de Mademoisell.

Em ambas as partes, Anya Taylor-Joy desempenhou um papel central (e decisivo).

Ela era a jovem que foi sequestrada por Kevin antes de formar um vínculo estranho com ele.

A virtuose do cinema de gênero mostrou lá todo o seu talento, seduzindo multidões e com elas os maiores cineastas, incluindo George Miller, de quem em breve será conhecida como Furiosa.

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